BARIRI: “NOSSA MAIOR DIFICULDADE ESTÁ EM ENTRAR NAS CASAS DA REGIÃO CENTRAL E BAIRROS NOBRES” AFIRMA DIRETORA DA SAÚDE
- 14/03/2024
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Agentes da Vigilância Epidemiológica e de combates à endemias estão tendo dificuldades para entrar em residências da região central e alguns bairros nobres. A informação foi trazida pela Diretora de Saúde do município de Bariri quando questionada pela reportagem da Clube FM.
Com a epidemia de dengue instalada no município desde meados de janeiro desse ano, uma das ações realizadas pelo setor de combate à endemias é o Bloqueio e Controle de Criadouros (BCC). Para isso o agente precisa ingressar em todas as residências de bairros com maior incidência de casos de dengue.
Acontece que, de acordo com a Diretora de Saúde do Município de Bariri, Irene Chagas, diversos munícipes estão oferecendo resistência ao trabalho dos agentes.
Alguns por fingir não ouvir quando chamado no portão e outros por simplesmente não autorizar que os funcionários entrem nos quintais.
Casos como esses acontecem em quase todos os bairros, mas de acordo com Irene a maior incidência desse tipo de ocorrência está na região central e bairros nobres do município.
“Quem cria galinha no quintal deixa a gente entrar numa boa (se referindo a pessoas com pouco poder aquisitivo), já quem tem piscina dificulta ao máximo o nosso trabalho (se referindo a pessoas que impedem o ingresso dos agentes)”
Bariri conta oficialmente com 2.612 casos confirmados do começo do ano até 13 de março. Cinco óbitos envolvendo o município já foram registrados também, dois em menos de sete dias.
LEI DO PORCALHÃO
Outra novidade por parte do setor de vigilância epidemiológica é colocar em prática a Lei 3.204/2001 que pune pessoas que facilitam a existência de criadouros de mosquitos aedes aegypt nas residências.
O valor da multa é de 7 UFESP’s e pode dobrar em caso de reincidência.
MATÉRIA: Diego Santos
IMAGEM: Ilustração
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