De acordo com o documento, o pedido é embasado em eventual exercício de “assessoria fantasma” por parte do vereador e de sua esposa no Gabinete do Deputado Federal Motta.

A denúncia feita por Fátima, argumenta para possível quebra de decoro do parlamentar por receber os valores referentes a assessoria e sequer comparecer ao gabinete do deputado, em Brasília.

O documento alega ainda que, após ser eleito vereador, Juninho teria passado o “cargo fantasma” para a esposa.

“Isso porque Juninho permaneceu lotado junto ao Gabinete do Deputado Motta e, quando se viu defronte ao impedimento constitucional de que trata o art. 37, XVI e XVII da CF e art. 18 da Lei 8.122/90, não teve dúvidas ou titubeou: apresentou sua esposa para assumir seu cargo, permanecendo, portanto, sua família, recebendo exatamente o mesmo salário proveniente dos cofres públicos - folha de pagamento da Câmara Federal em Brasília, somados ao salário do vereador.”

A abertura de uma Comissão Especial de Inquérito pode culminar na cassação do mandato do vereador Juninho Lopes por quebra de decoro parlamentar.

O vereador Juninho Lopes encaminhou para a reportagem da Clube FM a seguinte nota sobre o assunto:

“Nota de esclarecimento

Recebi hoje a notícia de que a primeira dama teria entrado com uma denúncia na câmara municipal contra minha pessoa. Não fiquei surpreso, pelo fato que o próprio marido já fez boletim de ocorrência contra mim, mas foi arquivado!

Em 2022, teve uma denúncia anônima neste mesmo sentido, onde não virou nem inquérito; Elizandra foi ouvida e processo foi arquivado! Ela não trabalha com o deputado Motta desde 30/01/2023, quando foi exonerada!

Agora, estranha a denúncia da primeira dama, que também foi citada pelo promotor na denúncia ao Ministério Público sobre o caso da Latina. A primeira dama fez uma denúncia só depois que o prefeito (e seu marido) foi denunciado por quebra de decoro! Talvez, estão querendo tirar o foco.

Segunda-feira, na sessão, falarei mais sobre o assunto... mas, de cara, dá para perceber que querem me calar; não vão conseguir!”